domingo, 30 de março de 2014

SAPATADA BRUTAL (CPB)



Todo role começa Underground pelo local, e o CPB está ai para reafirmar isso, um bar muito receptivo, situado numa pequena cidade no interior de Minas Gerais chamada CAMBUÍ. Mané, é um dos caras que não deixa a coisa morrer, e além de apoiar a cena local disponibilizando espaço, faz também seu som próprio com a banda TUMBERO, liderando as baquetas.
Bem, o que falar deste lugar como um todo? Excelente para eventos do segmento, bem localizado e acessível, mas se tratando de MINAS GERAIS, não precisa-se de muitos motivos para pensar, além de toda história do estado na cena, a hospitalidade e amizade tem um destaque amplo para nossa alegria e sorte em qualquer role.



Tudo começou com a banda BLOODY ROOTS, de Estiva-MG, à qual infelizmente por problemas de logística não consegui ver por completo, mas o que acompanhei soou bem executado, brutal e técnico. O interessante é que não foi só minha opinião, perguntei à várias pessoas, para que pudesse ter realmente uma impressão mais concisa, e foi exatamente o que ouvi. A banda remotou as atividades há pouco tempo, portanto, logo tem coisa nova na área, vale ressaltar que estão trabalhando com Renato de Lucas e Vitor Rodrigues (Ambos Voodoopriest) na produção do material novo, o que é mais um motivo para aguardar com vontade o que vem por ae. A formação atual, conta com Leonardo Elias (Baixo), Junior Andrade (Guitarras e Vocais) e João Paulo (Bateria).




Facebook Page : https://www.facebook.com/bandabloody.roots?fref=ts



Chegou a tropa de choque, PILE OF CORPSES de SP capital, primeiro show que vi dos caras, e vos digo, ENERGIA PURA, é muito difícil uma banda passar a mesma energia do play num show, e esses caras fizeram com maestria. No comando das 4 cordas, Chefe, no comandos dos riffs insanos, JP, nas baquetas, o tanque de guerra apelidado de Dentão, e liderando os grunidos abissais, o grande Alba. O material novo está singular, bem diferente do que vemos todos os dias no que se diz respeito à DEATH Metal, não podemos esquecer das influências de grind que são notórias, as influências de thrash também aparecem para fechar a conta.


A banda possui 2 demos, "HAIL WAR" (2003), "SANTA CLAUS IS CUMMING" (2007), seu full FELIZMENTE foi lançado em Fevereiro de 2014 (novissímo) e é intitulado "FOR SEX, FOR VIOLENCE, FOR ALCOHOL. Também vale lembrar, que são acessorados pelo pessoal da METAL MÉDIA, que além deles, tratam MUITO bem de muitas outras bandas do nosso Underground. Uma curiosade sobre o álbum novo é a prensagem do CD, sairam 100 cópias independentes por censura da fábrica, hehe, mas aguarde que a prensagem nova está chegando.




Facebook Page : https://www.facebook.com/pileofcorpses?fref=ts
Soundcloud: https://soundcloud.com/metalmedia/pile-of-corpses-the-hymen
Myspace: https://myspace.com/pileofcorpses


Banda TUMBERO, HC Brutal de Cambuí-MG. Violento, constante e sem frescura, riffs rápidos e vocais incrivelmente brutais. As linhas de bateria explorão aquela pegada mais pesada e ritmada, saindo um pouco daquela coisa taxada (que muitas bandas fazem). Ao vivo é simplesmente é contagiante, e ficar parado definitivamente não é uma opção. Banda formada por Thiago (Vocais), Henrique (nas 4 cordas), Ricardo (Guitarra) e Mané (Baquetas).






Por hora, tem 1 material lançado que consiste em 1 EP "TOSCORE" (2011), já esgotado. A banda está trabalhando em material novo no momento, palavras de Mané, portanto fiquem ATENTOS.

Facebook Page: https://www.facebook.com/profile.php?id=150050061728959
Myspace: https://myspace.com/brutaltumbero





O CHAOSLACE, já resenhado em minúscias no Hunterground, trás o Death Metal Extremo em sua essência, cru e direto. O incansável Diogo é o maestro das baquetas, acompanhadas pela tempestade de riffs de Leandro, que por sua vez, também faz as linhas vocais, e na inquietude das 4 cordas, temos Giovani. O show vai de encontro com a descrição feita, pesado e obscuro, de agradar a qualquer um que curta Death Metal diretão com pitadas de Thrash.




O detalhamento foi pequeno, pois já existe o mesmo em minuscias resenhados por mim no Hunterground, confiram todo o material FAIXA À FAIXA no link abaixo, além de fotos e info da banda toda:

http://hunterground.blogspot.com.br/2014/02/resenha-chaoslace.html

Em suma, tem 2 demos que foram relançadas pela "ATAQUE EXTREMO" do Eduardo Vieira, em 1 único CD.

Facebook Page : https://www.facebook.com/CHAOSLACE
Bandmine : http://www.bandmine.com/chaoslace666
Myspace : https://myspace.com/chaoslace666



Agora falemos da MORFOLK, oriunda de SP Capital, formada em meados de 1990. Nos vocais, Walter e suas técnicas guturais e rasgadas, em suma, sujeira e desgraça. Nas baquetas, Daniel Sanchez executa blastbeats sem demasia, mas na hora correta, a dose de 'marretadas' é constante. As duas guitarras são lideradas por Gabriel e Reinaldo Tio, "Tio", que está na banda desde que a mesma tomou vida. O show atende as espectativas, alguns riffs criativos e grudentos, bem ritmados, deixam o concerto interessante e bem ativo (agitado), tanto ao vivo, como no estúdio é uma banda que sem dúvidas chama atenção.




 Material lançado pela banda:

"Shadoway World" (DEMO-1993)
"Spreading Pain and Suffering" (DEMO-1999)
"Blind's Paradise" (FULL-2006)
"World of Lies" (FULL-2010)

"Prelude" (EP-2012)

Gostaria de agradecer ao Tio, por disponibilizar algumas cópias do materia "WORLD OF LIES", para divulgação. Já tem destino certo, e claro 1 está bem guardado, já conferido e 100% aprovado, EXCELENTE play, os riffs e as linhas como um todo são impressionantes.

Facebook Page : https://www.facebook.com/Morfolk
Myspace : https://myspace.com/morfolk




O que falar do TEST? Me recordo que as primeiras vezes vi essa dupla mortifera tocando nas calçadas e ruas de SP, mais precisamente no show do Nuclear Assault de 2011. Achei incrível e não conseguia ficar parado, de lá para cá, acompanho os trabalhos feitos, até em outros projetos, bandas dos músicos, que não vem ao caso agora. Bem, o TEST faz um Grindcore que sai da mesmisse, os sons tem uma composição diferente e interessante, mesclando criatividade, sujeira, velocidade e todos os elementos essencias do Grindcore. Os vocais são liderados por João Kombi, e nas baquetas aceleradas e incansáveis temos o ilustre Thiago Barata.




Material: Demo "Jesus Doom" (2010), EPs "M'boi Mirim" (2011) e "Carne Humana" (2011), FULL "Arabe Macabre" (2012) e recentemente SPLIT com o D.E.R (Também do Barata) "D.E.R. / Test - Otomanos".

Gostaria de chamar atenção para uma ou duas faixas deste Split, vocês vão entender agora o "uma ou duas". Trata-se de uma linha de batera, para 2 músicas diferentes, e o resultado final ficou INCRÍVEL:

D.E.R. - Eu, Ahab / TEST - Rivais (Otomanos/ 7" split) : http://youtu.be/LDpXPWPzVdQ


Materiais novos já estão sendo produzidos, hoje mesmo vi pelo Barata, uma música que mais uma vez está excelente:

Test - Direção/Desastre : http://youtu.be/c1XajmAqrhw
Facebook Page : https://www.facebook.com/testgrind
Myspace : https://myspace.com/testdeath

Para finalizarmos com chave de ouro, falarei de MAIS dois dinossauros do Death Metal que encerraram o cast do evento:





OLIGARQUIA. O som dark, cadênciado e tradicional dos caras é devastador. Com a missão árdua de manter a chama do metal viva as 5 da matina junto aos 'sobreviventes' ainda resistiam, e não eram poucos. Os caras não brincam ao vivo, show poderos, agitado e direto, não me restou dúvidas, derão mais que conta do recado e da espectativa. A banda fundada em 1992, é formada por Panda Reis (Bateria) e Artour Queiroz (Baixo) estão presentes em todos os registros FULL da banda, atualmente seguem também com Guilherme Sorbello (Guitarras e Backing Vocals) e Victor "Pancho" Munhoz (Vocais e Guitarra)






 

O material da banda consiste em:


"Really to be Dead" (DEMO-1999)
"Nechropolis" (FULL-2000)
"Humanavirus" (FULL-2004)
"Enslave By Light" (SPLIT com "Opus Draconis" - 2004)
"Distilling Hatred" (FULL-2011)

Facebook Page: https://www.facebook.com/oligarquiadeath
Myspace: https://myspace.com/oligarquiadeath



Fechando a noite DESCEREBRATION. Incumbidos a mais difícil missão de qualquer role longo e cansativo, manter quem está no local com forças para assistir o concerto, com o que resta de energias, as quase  6 da manhã, o Death Metal brutal, direto, cru e sem frescuras, comia solto, e esgotou as energias de quem ainda clamava por metal, derão conta da missão dei agitar em plena luz do dia, poucas bandas conseguem a façanha, tem que ter peito, dedicação e trabalho sério pra rolar, sem tirar a condução para com os que assistem. Formada em meados de 1994, Rondinelli Batistão nas Guitarras, Rodolfo Scalioni nas coordenando as baquetas e Edson Guerra nos vocais e nas 4 cordas.



A banda, além de tudo, foi convidada para a nova edição de um dos maiores festivais do País. ROÇA 'N' ROLL.

Link: http://www.rocainroll.com/tag/descerebration/


Material lançado:

"Diabolical Grinder" (EP-1999)
"Upcoming Apparition / Diabolical Grinder" (Split com FUNERATUS-1999)    
"Rehearsal" (Single-2000)
"Underground Victory" (FULL-2001)
"Forever Death Metal" (Single-2001)    
"The Crusaders 666 X" (FULL-2007)

Facebook Page: https://www.facebook.com/pages/Descerebration/474996599198172
Myspace: https://myspace.com/descerebrationdeathmetal

Bem amigos, espero que compreendam as fotos de baixa qualidade, a claridade não colaborou hehe. E espero também, que tenham curtido. Para quem AINDA não conhce, eis o CPB :








quarta-feira, 19 de março de 2014

Resenha : CORPORATE DEATH





A banda CORPORATE DEATH, oriunda de Jundiaí, formada em 2001, é sem dúvidas uma das melhores bandas do estilo na Cena do Interior Paulista e Nacional. Seu Death Metal com pitadas Grind é muito bem executado e abusa de forma positiva da técnica, conseguem ritmar com extremismo e quebradas interessantes. Atualmente a banda é um power trio, e segue sem baixista, por outro lado, os blastbeats, os riffs insanos, e os vocais rasgados e guturais, compensam, e MUITO está ausência, contúdo, vale ressaltar que as linhas de baixo apresentada nos trabalhos é executada no estúdio pelo Damien, também guitarra da banda.

Levando em consideração os 2 albuns Full da banda, a mesma teve alteração apenas nas baquetas, seu primeiro álbum foi gravado por Paulo Pinheiro, que no ano seguinte (2009) deu lugar para Rafael Cau, retornando a banda após gravado o primeiro single no ano de 2003. As apresentações, seguem com o POWER TRIO, pelos motivos já mencionados.

Vamos aos discos !!!!!!

O Corporate Death, possui um single de 2003, nomeado "Rehearsal", uma demo de 2005 chamada "Ways to the Madness" e os 2 FULL que serão tratados nesta resenha.

Bem, é muito 'fácil' falar deste disco, pois foi uma surpresa boa para qualquer fã do estilo no ano passado (2013), já começando pela intro do mesmo, também o destaque pela EVOLUÇÃO TÉCNICA em todas as partes. Confesso que me chamou atenção as linhas de bateria, mais velozes e sólidas. Nota-se também que há uma pitada mais latente de Grindcore em várias passagens, novas influências (o que não se fez perder a essência) surgiram e conseguiram deste modo algo novo e diferenciado. Este disco cravou novamente o proposito pelo qual estão na ativa há 10 ANOS, qualidade e seriedade, também nos faz refletir que os 5 anos de espera, valeram e MUITO a pena.

"ANGEL & WORMS" (2013)

FAIXA 01 - "Heretic Angels". A intro é envolvente e traz uma atmosfera que realmente deixa você na espectativa do que está por vir, na sequência, a brutalidade toma conta de seus ouvidos, doses sem miséria de blastbeats, guturais e riffs matadores, assim é moldado o primeiro som, constante, violento e poderoso.

FAIXA 02 - "Seeders of Discordia". Riffs versáteis são cituados de forma majestosa neste som, e não são poucos, uma tempestade de blastbeats acompanhadas dos vocais carregados, algumas quebradas recheadas de peso e ódio são adicionadas com backing vocal rasgado (ambos executados por Flavio) incrementando o som de forma singular. Poderiamos dizer, que este som representa bastante os elementos que a banda traz no play como um todo.

FAIXA 03 - "The Twilight". Um dos melhores sons, sem deixar sequer rastros de dúvida, traz bases mais cadênciadas, acompanhadas pelas incansáveis e impecáveis linhas de batera de Rafa Cau. Em seu refrão, possui pausas que dão outra vida a harmonia da música, essênciais para cravar sua indêntidade. Se não bastasse, encerram com bases extremamente pesadas e marcantes para finalizar a dilaceração auditiva.

FAIXA 04 - "Systematic Taste of Suffering". Se ainda assim, precisar de mais técnica e brutalidade para agradar vossos ouvidos, eis a faixa que estava procurando. Riffs precisos e repletos de técnica fazem o diferencial desta faixa, mas não para por ae, as linhas de bateria são muito bem exploradas e dinâmicas, seguindo a brutalidade e consistência já exposta. Enfim, pode-se dizer que o sincronismo está perfeito. Muito bem executado, e sem dúvidas chama atenção.

FAIXA 05 - "Beetween Worms". Velocidade à flor da pele! Já deu para sacar que a violência sonora explicíta não tem miséria por aqui, e para não deixar dúvidas as baquetas e o pedal duplo são uma constante, de impressionar, haja resistência. Para acompanhar este banho de sangue, os riffs seguem na mesma pegada, velocidade, um número menor de variações, mais reto nesse quesito. Os vocais rasgados, tem uma presença mais massiva e conclui com chave de ouro o que se deve mencionar desta faixa.

FAIXA 06 - 'The Bitter End". Os vocais novamente se destacam, a junção dos backing vocal rasgados em sincronismo com os guturais dão um contraste decisivo e marcante a estrutura deste som em específico. A impressão que se tem é uma música quebrada em duas, conseguimos identificar uma boa diferença na estrutura da música, de forma à destacar mais uma vez, que as composições são minusciosamente encaixadas, sem perder a brutalidade e técnica.

FAIXA 07 - "Symmetric Imperfection". Um dos destaques do play, já na intro se tem uma energia incrível, a execução total deste som é magnífica, cada virada, riff, gutural, funcionam de forma única, demonstrando um entrosamento de alto nível. Daquelas que precisamos ouvir algumas vezes para captar todos os elementos. Falando em elementos, são explorados exponencialmente, linhas ousadas e experimentais definem este petardo, que sem sombra de dúvidas é notório.

FAIXA 08 - "World of Afflictions". As inúmeras transições que contém, chamam atenção. Variações infindáveis de riffs ritmados de maneira desafiadora, se levarmos em consideração os demais sons, quando seus ouvidos entram em sua zona de conforto, novas linhas são introduzidas e a coisa toma novas e imprevisíveis formas. Uma composição impecável e cheia de surpresas.


Não só o disco, mas o show demonstra o porque estão há 10 anos defendendo a bandeira do Death Metal Nacional, uma banda que ver um único show, não ficará satisfeito.

Tracklist:

1.   Heretic Angels        04:18  
2. Seeders of Discordia 03:37  
3. The Twilight 03:19  
4. Systematic Taste of Suffering 03:17  
5. Between Worms and Feelings 03:14  
6. The Bitter End 03:50  
7. Symmetric Imperfection 02:57  
8. World of Afflictions 03:45  
28:17


                                                            Arte por Damien Mendonça




Muitas variações nos riffs dentro de cada música em particular, muito técnico e quebrado, sai daquela coisa começo meio e fim, bateria consistente com blastbeats intensos e as viradas quebradas, vocais rasgados e guturais como caracteristico e de muita presença em ambas as técnicas, sem falar de sua execução, a presença vocal nos obriga a parar tudo e prestar BEM atenção.

"Terminate Existence" (2008)

FAIXA 01 - "Bellum Omnia Omnes".  A intro já da um ar distorcido e pútrido, conseguimos imaginar um cenário com MUITA morte, desgraça e inospitalidade. Neste clima agradável, iniciamos a audição amena hehe.

FAIXA 02 - "Living Funeral". A transisão da entrada é chamativa, puxada por riffs técnicos e explorando o vocal duplo, que já mostrou encaixar perfeitamente em todas as músicas da banda. O refrão traz um lado bem DARK, envolvendo o ouvinte. No refrão, Flavio solta a voz de forma lenta e expressiva terminando de deixar a coisa obscura e fascinante. A composição como um todo é muito boa, reafirma mais uma vez, o ótimo trampo dos caras.

FAIXA 03 - "Contagious Insanity". Uma atmosfera também negra, riffs densos, a estrutura funciona muito bem. Como caracteristico, algumas mudanças -sempre bem exploradas- num sincronismo inteligente, deixando o 'comodismo' sonoro de lado e permitindo acompanhar cada uma das passagens surpreendentes.

FAIXA 04 - "Inherit". Mais uma vez Damien surpreende com suas bases repletas de solos e variações, a composições mais uma vez chama atenção, os blastbeats também estão presentes. Nesta faixa conseguiram encontrar uma estrutura volúvel e sensata, não fugindo demais, mas também deixando de lado o som reto.

FAIXA 05 - "Fading Existence". Se você está com problemas para executar o bom e velho headbanging, o Corporate Death compos um som para cura-lo. Violentissímo, e vale ressaltar mais uma vez os vocais carregadissímos, mas desta vez no refrão. Um dos melhores sons do play, traz um clima denso e intenso.

FAIXA 06 - "Slaves of Madness". Não só a faixa, mas a letra demonstra de forma explicita a idolatria de um povo alienado, para com um deus cheio de bondade inexistente. O som é mais cru que os demais, reto, sem abuso técnico.

FAIXA 07 - "Preying the Soul". Um pedrada absoluta, a impressão é que uniram todas as caracteristicas citadas em todas as faixas, e uniram neste único som. Mais um destaque do play, daquelas que tem que abrir uma gelada e deixar a mente entender o que está rolando, excelente.

FAIXA 08 - "Terminated Horizons". A intro de todas as transições mostram a versatilidade e facilidade com a qual Damien, coloca seu som e encorpora sua música ao som. Este é mais um som que não deixa mentir, a identidade da banda é única, e isso é algo muito raro de se ver, além de demonstrar personalidade e atitude. Se procura por uma infinidade de bases soladas, divirta-se.

FAIXA 09 - "Painful Way". Para recordar os fãs de Death Metal sobre a importância do Blastbeat, a faixa tem ritmações consisas em suas passagens, ainda assim, consegue transmitir extremidade, os riffs são excelentes (todos eles, e não são poucos) e dão um toque singular ao som.

FAIXA 10 - "Pit of Despair". Sem dúvidas é o destaque do disco, uma das faixas mais poderosas da banda, som bem quebrado, uma avalanche de riffs destorcidos, para realmente fechar o play com a famosa chave de ouro, ou faixa de ouro neste caso. Matador.

Ao vivo, se tem uma base perfeita do que é passado no estúdio, tudo é executado em minúscias e contagiante.


Tracklist:

1. Bellum Omnia Omnes      01:10   instrumental
2. Living Funeral 04:41
3. Contagious Insanity 04:08  
4. Inherit 05:40
5. Fading Existence 03:12
6. Slaves of Madness 03:08
7. Preying the Soul 03:12
8. Terminated Horizons 05:08
9. Painful Way 04:17  
10.    Pit of Despair 04:21
38:57


                                                   Logo e Arte por Damien Mendonça

                                                               Foto Banda por André M.




CORPORATE DEATH é...


                                                       Foto Banda por Damien Mendonça

Damien Mendonça - Guitarra (... e Baixo estúdio)
Flávio Ribeiro
- Vocais principais e backing.
Rafael Cau - Bateria (2009- )

Ex Membro : Paulo Pinheiro - Bateria (2008)

Contatos:

Facebook page: https://www.facebook.com/corporatedeath
Está afim de OUVIR algumas canções da banda? ACESSE a Facebook Band Profile:
https://www.facebook.com/corporatedeath/app_2405167945


Enfim, de forma sucinta tentei expressar o que sinto e o que vejo em cada faixa dos dois CD's. Expus de forma sincera e pessoal tudo o que cada faixa e detalhe representa, espero que consigam absorver algo e que vão além, entrem em contato, peguem os plays e vão aos shows, está e muitas outras bandas merecem apoio e respeito TOTAL.

Para finalizar, não se esqueçam de olharem atentamente as artes, ambas de ar mórbido e pútrido, ganhem alguns minutos e confiram, inclusive, reparem no autor das mesmas, o nome é familiar para quem chegou até aqui na resenha. Até a próxima.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Resenha : IMMINENT ATTACK




IMMINENT ATTACK, guardem este nome! Formada em 2004, oriunda de Barueri, vem fazendo um trabalho diferenciado na cena Thrash/Crossover NACIONAL. Desde seu EP autointitulado (2009), conseguem encaixar seu estilo saindo da caixa e demonstrando muito profissionalismo, amizade, e humildade. Variações inteligentes, grudentas e empolgantes são notáveis em todas as partes possíveis, guita, baixo, batera e de quebra o vocal singular Dinho.

Assim como o play, o show da banda é ENERGIA do primeiro ao último segundo, podem tocar num palco de 100, 10 ou 1 metro, que a energia e agitação será certa e sem frescura.


Sem mais delongas, vamos a música em si, a Primeira Demo, não possuo (para ser sincero não sei nem se saiu física), mas fiz questão de colocar algumas informações sobre a mesma.

Imminent Attack (2009)



1. Intro            01:28  
2. Elliot 02:46  
3. Ignorance Price 02:07  
4. Violent Piece 02:10  
5. Freddie Krueger (S.O.D. cover) 02:28  
10:59

Antes do play FULL em si, rolou um pré-release, com 3 faixas das 14.




Agora sim, "ELE", o play Full resenhado faixa à faixa. Este play é um dos melhores plays para se ouvir tomando uma bela de uma cerveja, sem dúvidas, os mamutes cervejeitos acertaram a mão !!!
Vale também, chamar atenção para as artes, que são muito bem produzidas, e se você atentar-se aos detalhes, passa uma mensagem bem interessante do que rola nos dias atuais \,,/

Imminent Attack : "Deliver Us from Ourselves" (2012)


FAIXA 01 - Elliot . Já de início, o som reune claramente os 2 estilos que a banda interliga, THRASH e CROSSOVER. Com bases rápidas, sólidas e com direito a solos e tudo mais, realmente já deixa de forma taxativa o que está por vir. Muita energia, animação e Mamutes Cervejeiros.

FAIXA 02 - Imminent Attack . Sua intro, já prende sua mente para com o que está por vir, e não é pra menos, um som um pouco mais lento que os demais, com direito a refrão 'dançante' hehe. A letra, é bem interessante, faz passagens meio que com a devoção dos fãs pela banda, de uma forma bem humorada, e faz passagens pelo fanatismo religioso e a infimídade do mesmo. Excelente som, vale a pena conferir com calma.

FAIXA 03 - Noise for nothing . As pelhetadas agressivas e velozes, já dão corpo ao som, pegada com variações criativas, fazendo passagens harmónicas da velocidade até linhas mais densas. Outros pontos notórios, são o refrão com backing  vocal excelente, e a letra, que fala sobre Liberdade de Expressão!

FAIXA 04 - Secret of Skin . Talvez até aqui, um dos sons mais versáteis do disco, tendo 3 transições notórias, realmente, tem começo meio e fim, bem taxativos e diferenciados, sai da mesmisse, com a qual estamos habituados. Um dos pontos positivos do som e do play. Letra que dissertando sobre a tolice do Racismo na sociedade.

FAIXA 05 - Ignorance's Price . Aos quase 45 do primeiro tempo, temos um som bem puchado para o Crossover, intenso, rápido, e bases mais arrastadas, se você já estava se destruindo ouvindo até aqui, prepare-se, pois nesse não será diferente. Som fala sobre a ignorância humana, que iludem-se ou as outras com falsa felicidade e manipulação religiosa.

FAIXA 06 - No Name . Preparados para o Mosh Pit? Melhor que estejam, este som já começa sem querer deixar metalhead nenhuma parado e querendo mandar ver no Stage Diving. Empolgante dos riffs aos solos, letra que fala direta e indiretamente sobre religião e o disperdicio da vida de algumas pessoas pelos seus ideais fanáticos.

FAIXA 07 - 08 . Abram a roda JÁ! Os dois próximos sons, são os menores do play, com enfâse exclusiva na diversão do que há de melhor no estilo da banda.

* Mousebeer: Som rápido e divertido para quebrar um pouco o rítmo das demais músicas, que são mais consistentes e trampadas, a letra é uma satira sobre um certo 'MouseBeer'.

* Mechanical Mind: Assim como a anterior, mostra algumas caracteristicas diferentes em relação ao play como um toque, mas de quebra temos o famoso coro no refrão para animar o povo de tênis branco.

FAIXA 09 - Sweet & Pink . De volta ao Thrash Metal, o som trás riffs bem speed thrash com linhas de baixo bem interessantes, a quebrada no meio do som ficou genial. O nome da música e o refrão já dão a idéia do que a mesma fala sobre, pedal duplo que come solto e muito, mais muito bom gosto hehe, eu particularmente, gostei muito, letra boa.

FAIXA 10 - Drinks and Fun . Se você é dos que curtem o som parado, prepare-se meu caro, este som cheio de riffs e energia, mudará sua vida hehe. Já no nome do som temos um convite para destruição explicita. "THRAHING, BANGING ALL NIGHT LONG" !!!

FAIXA 11 - Naked Mammoth . O som como um todo é bem envolvente e rápido, com algumas partes mais ritmadas, destaque forte nas linhas de baixo, bem presentes e bem executadas, nesta letra a seriedade é deixada um pouco de lado, e vão para o lado do humor. Enfim, daqueles para curtir e tomar uma gelada! Excelente som, muito bem compassado.

FAIXA 12 - Splact . Está é a mais fácil de resenhar! Porque? Bem, é a dona do CLIPE OFICIAL da banda, que por sinal é doidera, vale muito a pena conferir, o link seguirá abaixo. Riffs matadores, ficar parado é um desafio neste som, o solo é um pouco mais longo e ritmado que os demais. O Clipe, produzido pela ALIEN FOTO & VIDEO produções, relata de uma forma divertida e direta o que a letra diz, assista e tire suas conclusões, MUSICÃO:

Clipe Oficial: http://youtu.be/a-A1g7txBqg

FAIXA 13 - Paradise Now . Mais uma crítica inteligente e sensata, o som relata sobre os fanatistas religiosos que matam em nome do 'divino'. Explodindo e implodindo tudo e todos, justificando seus atos com suas crenças. Incrível como as linhas de batera dão um toque especial e decisivo em quase todos os sons do play, neste não é diferente.

FAIXA 14 - St. Madness . Na minha humilde opinião, um dos melhores sons do play, trás consigo muitos dos elementos essências do Thrash e Crossover, muito bem compassado, realmente acertarão a mão de uma forma mais rebuscada. Isso que nem mencionei o riff, cuidado para não ter nada por perto enquanto ouve.



O conceito da capa foi realizado pela banda em si, porém, a arte final leva os créditos de Carlos Cananéa.



Foto (Lado esquerdo) por Pepe Brandão.





  Tracklist:

1.Elliot                                  02:53 
2.Imminent Attack 02:23
3.Noise for nothing 02:28
4.Secret of Skin 02:06
5.Ignorance's Price 02:13
6.No Name 02:13 
7.Mousebeer 00:50
8.Mechanical Mind 01:30
9.Sweet & Pink 02:53
10.Drinks and Fun 01:56
11.Naked Mammoth 02:34
12.Splact 02:41
13.Paradise Now 02:11
14.St. Madness 02:13
31:04


Imminent Attack é ...




André A.lien na Batera
Ivan Caveirinha nas Guitarras
Erick Veles nas Guitarras
Dinho nos Vocais
Alan Magno no baixo (2013-*)

Entretanto, em 2013, Alan Magno assumiu o baixo no lugar de Jonas Guedes, sendo assim lançamentos, já tem novo line-up.

Bem, vamos chegando ao fim, mas ainda há uma notícia muito importante para ser dada, o play é de 2012, mas a banda está 100% na ativa e foi lançado em Janeiro de 2014, o EP lançado em Comparto 7'', que alias, já está a venda, CORRA!

Imminent Attack "Coach Potato" (EP 2014)



Carlos Cananéa, novamente com a responsa da arte, que novamente trás traços e cores bem vivas e interessantes.

1.     Coach Potato        
2.     Nobody Cares        
3.     United by Fear        
4.     Dirty Noise & Fun

Contatos e Divulgação:

BandCamp: http://imminentattack.bandcamp.com/
Facebook Page: https://www.facebook.com/imminentattack
Myspace: https://myspace.com/imminentattack

ps. Me parece que no BandCamp, tem todos os sons (não sei se na integra) disponibilizados. De qualquer forma, vale muito a pena adquirir só entrar em contato com a banda pela Page, ou procurar um dos caras no Face.

É isso meu povo, espero que tenham curtido e...

Have some...